Depois que um homem foi retirado do plenário, ataques na rede cresceram.
Advogado afirmou que autores e donos de perfis estão sendo identificados.
O departamento jurídico da Câmara de Piracicaba (SP) está identificando, para acionar judicialmente, os autores de ofensas pessoais a vereadores e servidores públicos por meio da rede social Facebook. Os parlamentares se tornaram alvo de ofensas na internet depois que se iniciaram os protestos contra o aumento salarial de 66%, aprovado em junho do ano passado. A expulsão de um cidadão de dentro do plenário, por se recusar a acompanhar a leitura da Bíblia de pé, também repercutiu negativamente.
O presidente da Casa, João Manoel dos Santos (PTB), foi o maior atingido e disse ter sido ameaçado de morte por telefone. O diretor jurídico Robson Soares informou que os autores estão sendo identificados. "Há casos pontuais que nós estamos identificando e essas pessoas vão ter que provar isso judicialmente. Chamou de vagabundo? Agora vai ter que provar", explicou.
Ação na internet
Durante as eleições desse ano, o vereador Laércio Trevisan (PR) conseguiu uma vitória na Justiça contra ataques veículados pelo Facebook. Uma pessoa com perfil falso publicou na rede uma montagem acusando o parlamentar de mentir sobre os cachorros que usou na foto de campanha. O parlamentar então entrou com ação judicial e conseguiu a extinção do perfil na rede social.
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